A Síndrome de Burnout relacionada à atmosfera empresarial, tanto no ambiente físico quanto no home office dos últimos meses, representa o esgotamento mental e físico dos profissionais, independentemente da atuação ou formação.
É uma condição estimulada pelo recorrente estresse, incerteza sobre o futuro, pressão social e cenário de isolamento e pandemia, ainda sem previsão para acabar.
Podendo impactar na produtividade, é um estado que merece atenção e precisa ser gerenciado com cuidado, visto que pode desencadear outras condições, como a profunda e alarmante depressão.
Nesse sentido, criamos um conteúdo para ajudar você a entender melhor como esse termo tem se tornado cada dia mais expressivo. Acompanhe e boa leitura!
O termo Burnout significa justamente esgotamento e mostra como é improvável encontrarmos pessoas que não tenham sido afetadas em algum nível pelos acontecimentos dos últimos meses, especialmente nos meses de 2021.
O que já era delicado se agravou ainda mais com a degradação da pandemia. E o sentimento de incerteza que grande parte das pessoas carregou em 2020, desencadeou sintomas indicando o esgotamento emocional, físico e mental.
Estamos falando de uma situação que prejudica tanto a vida pessoal quanto profissional. Para se ter uma ideia, a Forbes publicou uma notícia afirmando que a Organização Social de Saúde (OMS) prevê a inclusão da síndrome na CID-11 (Classificação Internacional de Doenças), como vertente crônica atrelada ao trabalho.
Uma pesquisa publicada no Journal of Psychiatric Research e realizada com os brasileiros, aponta dados preocupantes.
Intitulada de “COVID-19 and the mental health in Brazil: Psychiatric symptoms in the general population”, é uma pesquisa que almeja compreender os efeitos psiquiátricos causados pela pandemia na população geral brasileira.
Sendo assim, os números preocupam e mostram que de quase 1.200 entrevistados:
· 82% exibem indícios de ansiedade.
· 68% mostram sinais de depressão.
· 65% apresentam sentimentos de raiva.
· 63% exibem sintomas somáticos.
· 55% confessam ter problemas na hora de dormir.
Portanto, quando tudo isso converge e se mistura aos acontecimentos recentes, é provável o surgimento de problemas psicológicos e físicos, que impactam diretamente na rotina profissional, bem como pessoal.
É muito importante salientar nesse ponto, que nem todo aspecto inerente à síndrome de Burnout é resultado direto apenas da pandemia, isolamento social e quarentena.
Isso porque a empresa como um todo e seus processos diários também têm sua parcela de contribuição.
Dessa maneira, as altas cargas de trabalho, remuneração não condizente à qualificação, pouco reconhecimento dos gestores e atribuições que sobrecarregam os colaboradores, potencializam o surgimento da síndrome. Entre as principais causas ligadas ao Burnout, temos:
· Excesso da carga de trabalho, com longas jornadas e muita cobrança.
· Ausência de uma gestão que mostra suporte aos colaboradores.
· Falta de comunicação entre profissionais e gestores.
· Aumento da pressão devido ao delicado cenário econômico.
· Potenciais desigualdades no ambiente de trabalho.
· Pouco acompanhamento dos profissionais em trabalho remoto.
O esforço deve partir de ambos os envolvidos, ou seja, gestão de pessoas e profissionais. Os colaboradores devem se policiar e buscar a honestidade quanto aos sentimentos diante à empresa e trabalho.
Já a organização deve oferecer um canal aberto de comunicação, a fim de ampliar os “pontos de contato” com seus colaboradores. Isso encurta o distanciamento e inibição do receio em procurar ajuda.
Além disso, soma-se a implementação de ações que favoreçam o dia a dia de trabalho, como pausas pontuais, exercícios regulares para reduzir o nível de estresse, evitar a sobrecarga de trabalho pós-expediente e, sobretudo, procurar recursos tecnológicos que facilitem o processo em todos os níveis.
Esse conjunto de estratégias pode facilmente reduzir os níveis de propensão ao surgimento da síndrome de Burnout.
Contudo, o ingrediente mais importante nesse momento é a empatia da empresa, mediante as dificuldades enfrentadas.
Portanto, estender a mão para auxiliar um colaborador necessitado pode ser o diferencial para evitar o agravamento de um quadro que o levará potencialmente à depressão.
Assim como todas as empresas, a Símix também enfrenta gargalos diários para manter um operacional saudável, sólido e suscetível a vencer os desafios. E evitar a síndrome de Burnout tem sido uma tarefa recorrente para nós.
É por isso que temos procurado transformar nosso cotidiano para simplificar o trabalho de nossos colaboradores, mas também com o foco em oferecer soluções para nossos clientes.
Tudo para diminuir a complexidade de suas demandas e encurtar a distância entre gestão e liderados, mesmo que na atuação remota.
Esperamos ter mostrado a você os principais pontos sobre a Síndrome de Burnout que, apesar de real e acometer inúmeras pessoas, é uma condição passível de ser gerenciada e minimizada.
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